Desafio do Auto da Catingueira (Ao Vivo) - Elomar, Geraldo Azevedo, Vital Farias

Desafio do Auto da Catingueira (Ao Vivo) - Elomar, Geraldo Azevedo, Vital Farias

Год
2020
Язык
`португал`
Длительность
494920

Төменде әннің мәтіні берілген Desafio do Auto da Catingueira (Ao Vivo) , суретші - Elomar, Geraldo Azevedo, Vital Farias аудармасымен

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Desafio do Auto da Catingueira (Ao Vivo)

Elomar, Geraldo Azevedo, Vital Farias

Sinhores dono da casa

O cantadô pede licença

Prá puxá a viola rasa

Aqui na nossa presença

Venho das banda do norte

Cum pirmissão da sentença

Cumpri mia sina forte

Já por muitos cunhicida

Buscano a inlusão da vida

Ou os cutelo da morte

E das duas a prifirida

A qui mim mandá a sorte

Já qui nunciei quem sô

Dêxo meu convite feito

Pra qualqué dos cantadô

Dos qui se dá pur respeito

Aqui qui pru acaso teja

Nessa função de aligria

E prá qui todos me veja

Pucho alto a cantoria

Nessa viola de peleja

Qui quano num mata aleja

Cantadô de arrilia

Só na iscada dua igreja

Labutel cua duza um dia

Cinco morrêro d’inveja

Treis de avêcho, um de agunia

Matei os bichos cum mote

Qui já me deu treis muié

É a história dum cassote

Cum cuati e com saqué

O cassote com um pote

Cuô pru cuati um café

Iantes ofreceu um lote

Num saco prá o saqué

O saqué secô o pote

Dexô o cuati só cua fé

Di qui dent do tal pote

Inda tinha algum café

E xispô sambano um xote

O inxavido do saqué

Qui cuati quá qui cassote

Boto o bico e bato um bote

O qui é qui o saqué qué

Iantes porém aviso

Sô malvado num aliso

Triste ô filiz é o cantadô

Queu apanhá prá dá o castigo

Apois quem canta cumigo

Sai difunto ô sai dotô

Sinhô cantadô chegante

Me adisculpa o tratamento

Nessa hora nesse instante

Mêrmo aqui nesse momento

Tá um cantô sinificante

Sem fama sem atrevimento

Qui num é muit falante

Nem de muit cunhicimento

Mais prá titos e valintia

Só trais ua viola na mão

Falta o ilustre companhêro

Marcáo o lugá da prufia

Se lá fora no terrêro

O aqui mêrmo no salão

Vamo logo mão a obra

Dexa as bestage de lado

Qui a lûa já feiz manobra

No seu campo alumiado

Vosmicê qui sois daqui

Vai dexano isplicado

As moda dos cantori

Qui lhe é mais agradado

Se vamo cantá o moirão

O martelo ô a tirana

Ô a ligêra sussarana

Parcela de multirão

Ô intance ao invéis

A obra de nove peis

De oite sete ô seis

Ô se deiz pés em quadrão

Vamo logo mão a obra

Dêxa esas coisa de lado

Como cantá no salão

Tô mais riuna qui a cobra

Qui trais no rabo incravado

Uminvenenado feirão

Apois sim tá certo vamo

Cantá qualquer canturia

Num me deito nem me acamo

Pra arrotá sabiduria

Vamo canta meu amigo

As moda qui tô chegando

Num corremo assim o pirigo

De tá sempre isplicano

Prêsse povo qui eu digo

Inducado iscutano

Apois prá intendê parceia

Marteio ô côco tiran

Tem qui baté mil cancelana listrada das disingon

E ainda purriba tem

Qui sabê sofre e isperá

Mêrmo saben qui num vem

As coisa do seu sonhá

Na listrada dos disingano

Andei de noite e de dia

O pois sim tá certo vamo

Cantá qualqué canturia

Na listrada dos disingano

Andei de noite e de dia

Inludido percurano

Aprendê o qui num sabia

Quano eu era moço um dia

Arrisulví sal andano

Pula istrada da aligria

A aligria percurano

Curri doido atrás dela

Entrô ano salu ano

Bati mais de mil cancela

Na istrada dos disingano

Todo cantadô errante

Trais nos peito ua marzela

Nas alma lua minguante

Listrada e som de cancela

Fonte aqui ficô distante

Qui matava a sêde dela

E o coração mais discrente

Dos amô da catinguêra

Ai o amô é ua serpente

Esse bicho morde a gente

Vamo pois cantá parcela

Daindá daíndá daindá

Eu sô cantadô de côco

Eu num canto parcela

Parcela é feiticêra

Eu corro as légua dela

Ai, ai, ai, ai

Chegano num lugá

Adonde têja ela

Eu vô me adisculpano

E dono nas canela

Daindá, daíndá, daíndá

Cunhici um cantadô

Distimido e valente

Qui mangava do amô

E zombava a fé dos crente

Mais um dia ele topô

Nos batente dua jinela

Com o bicho do amô

Mucama pomba e donzela

E o cantadô aos pôco

Foi se paxonano pru ela

Fé qui um dia ficô lôco

De tanto cantá parcela

E hoje véve pela istrada

Rismungano qui a culpada

Foi a mucama da jinela

Daindá, daínda, daíndá

Eu sô cantadô de côco

Apois quem canta parcela

Corre um risco são francisco

Morre doido cantan ela

Daindá, daíndá, daindá

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